sábado, 1 de junho de 2013

Filhos que manipulam os pais

Filhos que manipulam os pais

Que chato dizer “não” para o meu filho. Certamente você já deve ter seguido essa linha de raciocínio pelo menos uma vez na vida. Mas saiba que esse “não”, futuramente, pode ser uma tacada certeira para o decorrer da relação pai e filho.
O problema mora justamente aí. Muitos pais acham que dizer sim ou aceitar tudo que as crianças pedem irá compensar a ausência enquanto trabalham fora. Ou simplesmente porque dizer sim é mais fácil, estão cansados para escutar as reclamações e choradeiras dos pequenos.
Aceitar tudo o que o querido de casa determina é a porta de entrada para uma má educação por parte dos pais. Quem alerta é a pedagoga Varuna Viotti.
“Na preocupação de não frustrar as crianças, de satisfazerem todos os seus desejos, os pais vão perdendo o domínio da disciplina familiar, que é o respeito básico para que a criança e mais tarde o adolescente e o jovem aceitem regras e normas na escola e na vida”, diz a profissional.
O reflexo disso é visto não tão somente dentro de casa, mas o falso autoritarismo da criança é transportado para o mundo externo, ou seja, à escola e também nas relações com outras crianças. É cada vez maior o número de queixas de professores em relação à indisciplina e à falta de limites de crianças, fruto de uma educação refém das normas e determinações do filho.
O novo dono da casa - Com apenas três anos de idade já é possível detectar traços de dominação no ambiente familiar. Na base do condicionamento, ela vai se acostumando a executar determinadas ações que nem sempre são aconselháveis para uma boa formação educacional.
E isso é ruim para a criança, pois, sem saber, terá enorme dificuldade de convivência com os demais. Inicialmente, pelos pais permitirem tudo, a criança tende a não se sentir amada. Excesso de tolerância pode significar indiferença e falta de amor.
Conseqüentemente, esse ambiente centralizador gera insegurança e até mesmo agressividade no comportamento infantil. Já em um ambiente estranho, a criança terá grandes dificuldades para agir, pois não será a “dona do pedaço”, fazendo com que a insegurança e a agressividade se transformem em autodefesa.
“Disciplinar os filhos faz parte do processo de amor dos pais e mesmo que a princípio eles reajam e não aceitem prontamente a disciplina, certamente no futuro irão reconhecer que foi esta disciplina que sedimentou tudo o que conseguem na vida”, informa Varuna Viotti.
Mostrar para a criança o que pode e o que não pode, fazendo com que reconheça sim e o não. Ficar bravo quando a criança faz algo errado e mostrar que ficou feliz quando acerta na sua atitude.
Não há como cuidar dos filhos “sob uma redoma” onde tudo é permitido. A sociedade vai cobrar limites e nem tudo que a criança quiser vai conseguir, assim sendo por toda a vida. Estabelecer limites e disciplina requer paciência e firmeza.
Os pais precisam entender que poupar o filho de situações difíceis, super protegendo-o, abrindo mão dos limites, é o primeiro passo para problemas mais sérios na adolescência.
Criança que cresce achando que tudo pode e que só terá coisas boas na vida terá mais propensão a ser seduzido por outros fatores que funcionam como “iscas” para fugir da realidade que encontrará, entre os quais a bebida e as drogas.
Portanto, pense duas mil vezes antes de dizer um “sim” ou “não”. Em breve, seu filho agradecerá por isso.

A VOLTA DO TITANIC!

Titanic II tem primeira viagem marcada para 2016
Mais de um século após seu naufrágio, o Titanic ainda conta com uma história capaz de despertar o interesse de pessoas ao redor de todo o mundo. É impossível negar que grande parte do envolvimento do público se deve ao filme de mesmo nome lançado na década de 90, dirigido por James Cameron e estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, algo que tornou a imagem do Titanic rentável até os dias de hoje.
Pegando carona no romantismo da trama, Clive Palmer – bilionário australiano do ramo do minério – está criando em sua companhia, a Blue Star Line, uma réplica do navio que está no fundo do oceano Atlântico.
No ano passado, Palmer anunciou o início do projeto, no entanto foi recebido com certa desconfiança pelo mercado, já que ele poderia não ter um bom retorno sobre o investimento. Embora muitos acreditassem que o Titanic II fosse capaz de "afundar" antes mesmo de seu lançamento, o empresário convocou uma coletiva de imprensa esta semana em Nova York para mostrar a evolução do projeto, além de revelar detalhes até então desconhecidos sobre o navio.

O velho Titanic com novas tecnologias

Conforme Palmer já havia dado pistas, o Titanic II terá o visual do primeiro navio, mas vai contar com todo o conforto que alguém pode esperar de um navio de luxo. A embarcação terá capacidade para 2.600 pessoas, em 850 cabines.
O navio terá uma estrutura apenas 8 cm mais longa que a original, que tinha 270 metros. Isso demandará uma equipe de cerca de 900 pessoas e 18 botes salva-vidas – desta vez, o suficiente para todas as pessoas a bordo.
Segundo Palmer, as áreas dos passageiros terão exatamente o mesmo design e as mesmas funções do Titanic, mas com modernidades para aumentar o conforto, como ar-condicionado e disponibilidade de conexão com a internet. Apesar disso, o navio não vai contar com televisões espalhadas pelas salas, preservando o visual original.
Fonte da imagem: Reprodução/Blue Star Line
A viagem inaugural do Titanic II está marcada para 2016 e, para mergulhar na história de cabeça, os passageiros terão de usar trajes típicos da época, fornecidos pela própria equipe. O trecho a ser percorrido também é o mesmo: saindo de Southhampton, Inglaterra, com destino a Nova York.
Outros detalhes também foram confirmados, como a existência de chaminés decorativas ao longo da embarcação, uma réplica da sala do capitão Smith e espaços com instalações mais modernas, como spas e quadras de squash.
Assim como no navio original, os passageiros de primeira classe não poderão transitar livremente pela segunda e terceira classes, mas hoje a proibição não é tão séria assim: para quem quiser conhecer as outras áreas do Titanic II, basta trocar de roupas, se adequando aos ambientes. “Isso vai ajudar muito a fazer com que todos se sintam dentro do filme”, disse Palmer durante a coletiva.
Embora a coletiva de imprensa tenha surgido com a intenção de sanar dúvidas, Palmer não respondeu aos principais questionamentos dos repórteres: os custos do projeto e, principalmente, o valor das passagens.
Em resposta, o bilionário disse que a divulgação do projeto não tem a intenção de atrair investidores. “Nós não vamos divulgar os custos, pois eu tenho dinheiro o suficiente para isso. A questão não é o preço, mas sim criar uma memória viva do Titanic”. Além disso, ele já revelou que recebeu ofertas superiores a US$ 1 milhão por passagens na viagem inaugural.